segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Luta de poderes: Grande Mídia versus Chavez

Jornais de diversos países (sapo.pt, AFP, EFE, Reuters, etc) colocaram seus olhos, novamente, para a Venezuela, em especial, ao seu governo.

Hugo Chávez, numa conduta ditatorial, aos olhos de Estados democraticamente organizados e de direito privado e político, fechou seis emissora de TV. Segundo o sítio russo PAVDA (http://port.pravda.ru/news/mundo/24-01-2010/28751-venezuela_tv-0) dentre elas está a a Rádio Caracas Televisión Internacional (RCTV). O motivo foi por que estas emissoras não respeitaram um decreto de Hugo Chávez no qual eram obrigadas a trasnmitirem seu discurso (socialista).

Cabe ressaltar que a política chavista em relação às emissoras de TV do país se resume e uma frase:  não critiquem o governo que está tudo bem.

Analisando a palavra crítica, ela tem os seguintes sentidos na língua portuguesa:

1 Apreciação minuciosa. 2 Apreciação desfavorável. 3 Censura, maledicência. 4 Discussão para elucidar fatos e textos. 5 Exame do valor dos documentos. 6 Arte ou faculdade de julgar o mérito das obras científicas, literárias e artísticas. 7 Juízo fundamentado acerca de obra científica, literária ou artística. 8 Filos Parte da Filosofia que estuda os critérios. 9 Conjunto dos críticos; sua opinião.

Assim , quando a (grande) midia crítica, ela está buscando erros e mostrando ao público, as vezes com intersses políticos, as vezes não...  A História já nos revelou essas façanhas (diretas já, ditarura brasileira, etc). esta grande mídia sempre percorreu os mares da sociedade conforme sua opinião, interesse... Isto é verdade e nínguém desmente. No entanto, cabe ao usuário desta informação (receptor) verificar o nível de subjetividade levada pela difusora da mesma, sendo que haverá fatos in natura, ao mesmo tempo que haverá fatos deturpados. Aí entra o papel da EDUCAÇÃO, na formação de pessoas críticas que saibam analisar fatos, citados ora por estadistas ora pela grande mídia.

A democratização da opinião própria, dos programas de TV e do direito de se defender naquele país vizinho do Brasil foi simplesmente "esquecido", ignorado. Ao mesmo tempo que foi um banho de água fria para a grande mídia latino-americana.

E suma, o Governo venezuelano deveria levar as críticas das emissoras de TV como críticas construtivistas, mas como é mais "fácil" fechá-las, esta última ação foi escolhida. É verdade,também, que tem emissoras de TV que mostram um lado da moeda... blá blá blá. Como telespectadores desta crise de poderes (pois nós brasileiros não moradores da "Árabia Latina", não sabemos na pele as consequências dos problemas de lá) esperamos que ações governamentais de lá não sejam espelhadas aqui nas terra tupiniquim - e que nosso passado de censura (estatal ou da mídia) não retorne jamais.

Até!!!